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A Semana Dandara – consciência negra e cultura afro-brasileira

EMEF Professor Luiz David Sobrinho promove palestras e atividades culturais com estudantes e comunidade

Publicado em: 05/12/2018 15h25 | Atualizado em: 30/11/2020

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Matéria produzida pela equipe de Imprensa Jovem Jornal LDS, da EMEF Professor Luiz David Sobrinho

Existem muitas formas de trabalhar a Lei 10.639/03. O ideal é que o ensino sobre a história do nosso povo negro e cultura africana e afro-brasileira permeie todas as disciplinas durante todo o período letivo.

Para o diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Luiz David Sobrinho, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Pirituba, Fabio Rogerio Nepomuceno, “abordar esse tema tão importante de forma construtiva, sem reforçar estereótipos e realmente combatendo preconceitos, exige uma formação complexa e libertadora”. Segundo o diretor, “trabalhar a formação contínua dos professores e demais funcionários da escola nesse sentido, portanto, é essencial”.

A pedido de uma mãe de aluno do Conselho de Escola, a unidade educacional organizou um evento de celebração da cultura afrodescendente e de formação para educadores e alunos. A iniciativa foi planejada nas semanas anteriores para acontecer antes da tradicional Semana de Consciência Negra e do dia de Zumbi, onde as pessoas mais envolvidas com a temática costumam estar com a agenda cheia, e foi chamada de “Semana Dandara”, remetendo a discussões feitas na escola durante todo ano sobre empoderamento feminino e igualdade.

A Imprensa Jovem Jornal LDS, coordenada pelos professores Tarcício Tatá, Cacá Saffiotti e Fabio Rodrigues, fez o registro do evento de forma educomunicativa. As perguntas foram elaboradas pelos estudantes, assim como as gravações. A edição foi realizada pelo professor de língua portuguesa Tarcísio, que ensina os alunos sobre roteiro, edição de texto e construção de pauta.

“Está aí, nesse trabalho, uma ilustração de uma das grandes possibilidades de formação para a comunicação comunitária e de comunicadores locais. Quantas vezes os adolescentes já não terão acessado esse vídeo e analisado o jeito com que falam com os entrevistados e com os espectadores?! Entendemos que esse é o melhor caminho para descolarem dos modelos de jornalistas e de noticiários das grandes corporações!”, comentou a professora Grácia Lopes de Lima, referência em educomunicação.

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