Educação Ambiental
CEFOPEA e Cooperativa Vitória do Belém



Buscando conhecimento, inspiração e novas parcerias para ações de Educação Ambiental para as escolas municipais de São Paulo, o Núcleo de Educação Ambiental da SME (NEA) transita pelos territórios identificando espaços de potência dentro da cidade.
Em 05/05/2025, buscando soluções para a promoção de um programa de Coleta Seletiva nas unidades educacionais da cidade, a equipe NEA foi até o CEFOPEA – Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental.
O Centro fica lotado num espaço de 10 mil m² e promove à população cursos, serviços e consultorias, recebendo inclusive a visitação de escolas. Dentre os cursos oferecidos há o de Jardinagem e o de Panificação (veja aqui) que oferecem à comunidade uma formação para o trabalho.
No mesmo espaço do CEFOPEA existe a Cooperativa Vitória do Belém, na qual toneladas de resíduos são triados para a continuidade do ciclo de reciclagem de diversos materiais.
A Cooperativa Vitória de Belém é uma referência dentre as instituições que trabalham com coleta seletiva pela sua organização, limpeza e acima de tudo pela sua preocupação com os catadores e com o desenvolvimento contínuo dessas pessoas.
Na sociedade de consumo em que vivemos, as cooperativas catadoras de recicláveis são importantes parceiros na garantia da redução dos desperdícios, na recuperação de materiais, na geração de emprego e na garantia da melhoria da qualidade de vida numa cidade como São Paulo.
Roda de conversa: precisamos falar sobre o clima
O NEA realizou o último encontro formativo de 2021 com as Divisões Pedagógicas no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia – MuBE, contemplando e relacionando a a exposição “Por um sopro de fúria e esperança: uma declaração de emergência climática” aos anseios e desejos de uma Educação Ambiental Crítica.
A visita técnica relacionou a temática da exposição com o Plano de Ação Climática do Município de São Paulo – PlanClima bem como as ações de EA das regiões na perspectiva das mudanças climáticas. Mencionamos, como exemplo, o trabalho com hortas pedagógicas das Unidades Educacionais, que além da articulação da horta com o Currículo da Cidade, com a Matriz de Saberes e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), é imprescindível pensar no trabalho com a horta com vistas as mudanças climáticas, ressaltam Claudia e Eduardo, formadores do NEA.
Explorar os espaços educadores da cidade é impresncindível para consolidar as Escolas Sustentáveis e Resilientes como diretriz estrutural do NEA. Assim, a formação ao MuBE, além de explorar diversos segmentos da arte, prioriza os conceitos trabalhados pelo NEA, entendendo a educação como elemento de transformação social, pautada no diálogo, na cidadania e no fortalecimento dos sujeitos, onde o meio ambiente é concebido como objeto de reflexão e transformação.