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Plateia SME – edição 7 de junho
Confira os contemplados
Publicado em: 09/06/2016 14h01 | Atualizado em: 04/12/2020AS ONDAS DE UMA AUTOPSIA
O ator Gabriel Miziara homenageia os 75 anos de morte da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941). Esta peça é baseada em “As Ondas”, romance conhecido por ser um dos mais radicais da escritora na técnica denominada “fluxo de consciência”. Assim como James Joyce, Gustave Flaubert, Marcel Proust, Samuel Beckett, entre outros, a autora em uma maneira impressionista de relatar as experiências vividas pelas personagens, carrega de subjetividade os seus discursos. “Ao mergulhar no interior de suas personagens, ao revelar cada detalhe, cada impressão, Virginia, abre um vasto território de jogo para a interpretação dramática. O mergulho vertical feito pela escritora é o mergulho que o intérprete tem de fazer para buscar em si as palavras escritas por ela”, aponta Miziara.
PRA INGLÊS VER
A comédia “Pra Inglês Ver”, é uma grande brincadeira com a língua inglesa e a importância dada à fluência no idioma dentro do ambiente corporativo. Com texto de autora que prefere usar o pseudônimo Maria Clotilde, a comédia se passa numa empresa multinacional, onde os executivos precisam se desdobrar para conseguir a fluência na língua inglesa e realizar uma apresentação ao CEO (Chief Executive Officer), que está chegando do exterior. Nessa visita será decidido o futuro profissional de alguns dos executivos, que chegam a contratar uma professora de inglês para se preparar para a grande apresentação.
A Fantástica Trupe em… A Princesa Engasgada
“A Fantástica Trupe em… A Princesa Engasgada” é a última montagem do grupo A Peste, Cia. de Teatro, que traz ao palco três clowns em referência ao estilo mambembe para mostrar a história de um camponês confundido como médico.
CHAPEUZINHO VERMELHO
A peça conta as aventuras de Chapeuzinho Vermelho, uma menina ingênua e curiosa que é enganada por um lobo encantador, interessado em fazer dela seu jantar. André Abujamra perfuma a peça, com trilha sonora especialmente composta para a montagem. Nessa versão de “Chapeuzinho Vermelho”, a música funciona como uma ambientação e conta a história como um texto implícito, criando climas de leveza ou de tensão, por exemplo. Já a interpretação dos atores é concebida de maneira inovadora, com riqueza de gestos e ausência de falas. “Percebo a necessidade de comunicar de maneira mais sintética. As crianças falam muitas coisas com menos palavras e têm uma reação muito rápida à música. Por isso nessa peça a fala não é necessária. A criança entende a história com os climas que a música gera” explica o diretor Eduardo Leão.
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