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SME forma professores para ensinar Língua Portuguesa aos migrantes 

Projeto Portas Abertas oferece 150 vagas para curso com 20h de duração; inscrições abrem no dia 17 de maio

Publicado em: 14/05/2021 16h40 | Atualizado em: 14/05/2021
imagem com ilustração de diversos rostos de perfil, cada um deles possui características físicas diferentes - Formação para professores Portas Abertas

A Secretaria Municipal de Educação, por meio do Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), abre 150 vagas para a formação do Projeto “Portas Abertas: Português para Imigrantes”. A iniciativa visa formar educadores que atuam em escolas municipais de São Paulo para lecionar Língua Portuguesa para migrantes com idade a partir de 18 anos que vivem na cidade.

Podem efetuar inscrição professores de todos os níveis de ensino e Diretorias Regionais de Educação (DRE). Os interessados deverão escrever uma justificativa para participação no projeto e preencher o formulário de inscrição a partir das 14h de segunda-feira (17). Os servidores selecionados receberão e-mail de confirmação da área promotora.

O curso tem carga horária de 20h, sendo 12 de estudos individuais a distância e 8 de encontros virtuais pela plataforma Microsoft Teams. A formação será oferecida em três turmas: manhã, tarde e noite; com 50 vagas cada uma. As atividades do primeiro grupo iniciam no dia 24 de maio.

Confira as informações completas sobre o curso “Projeto Portas Abertas: Português para Imigrantes” publicada no Diário Oficial da Cidade.

 

Portas Abertas: Português para Imigrantes

É uma iniciativa conjunta entre as Secretarias Municipais de Educação (SME) e de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) que existe desde de 2017. Ele considera que as competências linguísticas são essenciais para que a população migrante usufrua de seus direitos, acesse os serviços públicos e o mercado de trabalho. Atualmente, nove unidades da Rede Municipal de Ensino contam com o projeto. São elas:

CIEJA Paulo Emílio Vanzolini (Cambuci); EMEF Des. Paulo Colombo Pereira de Queiroz; EMEF Arthur Azevedo;  EMEF Infante D. Henrique; CEU EMEF Água Azul; CEU EMEF Jambeiro; EMEFM Vereador Antônio Sampaio; EMEF Des. Arthur Whitaker e EMEI José Robson da Costa.

Em 2020, as atividades do projeto foram paralisadas devido a interrupção das aulas presenciais na cidade e a impossibilidade legal de remuneração em trabalho remoto dos professores interessados nas aulas .

Em 2021, as aulas ocorrem com novos direcionamentos legais e de acordo com as orientações sanitárias para funcionamento das unidades escolares durante a pandemia.

Remuneração do professor

A partir da publicação da Instrução Normativa SME nº 5, publicada em 2021, os professores e professoras que ministram aulas do Projeto Português para Imigrantes podem ser remunerados por meio da atribuição da Jornada Especial de Trabalho Excedente (TEX).

Ampliação do projeto

Para Carolinne Mendes, integrante do NEER, “a perspectiva é de que com a formação seja ampliado o número de turmas e escolas envolvidas no projeto Português para Imigrantes. Os professores que passam pela formação podem ministrar as aulas não só em sua unidade de exercício, mas em qualquer outra na qual exista a demanda pelo ensino de português para imigrantes”, enfatiza.

Os encontros do projeto são realizados duas vezes por semana, com três horas-aula de duração e são destinados a pessoas pessoas migrantes, independentemente de sua situação documental.

Coleção: “Portas Abertas-Português para Imigrantes”

No início de 2021 houve o lançamento do material composto por três volumes: Básico, Intermediário e Avançado. A coletânea traz atividades para o ensino de Língua Portuguesa para imigrantes. Discussões sobre combate ao racismo, machismo, respeito a diversidade de gênero, estão presentes nas atividades.

Saiba mais:

SME lança coleção Portas Abertas: Português para Imigrantes

 

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