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Revista criada por estudantes desperta a curiosidade científica
A proposta era buscar respostas para questionamentos pessoais sobre o dia a dia, como “Por que o céu é azul?”, “Como se formam as ondas?”, entre outras dúvidas
Publicado em: 16/10/2025 9h00 | Atualizado em: 20/10/2025
Quando a curiosidade vira inspiração, nasce ciência e uma revista. Na EMEF Professora Meire de Jesus Ribeiro, zona leste da capital, os estudantes dos 7º anos A e B, com a orientação da professora Alessandra de Oliveira Barbosa, transformaram suas perguntas sobre o mundo em uma publicação inspiradora: o “Guia de Curiosidades Científicas”, que conecta ciência, imaginação e protagonismo juvenil.
O projeto foi desenvolvido entre abril e julho de 2025, com base na sequência didática do Caderno da Cidade – 5ª edição, que explora o gênero artigo de divulgação científica. Durante o processo, cerca de 50 estudantes mergulharam em atividades de leitura, pesquisa, escrita e diagramação, transformando o aprendizado em uma experiência criativa e colaborativa.
Neste período, a professora Alessandra transformou a sala de aula em um espaço de descoberta. Tudo começou com momentos de leitura deleite da revista Ciência Hoje das Crianças, que despertaram o olhar curioso dos estudantes. Em grupos, formularam perguntas sobre fenômenos que sempre quiseram entender: “Como se formam as ondas?”, “Por que os ímãs grudam?”, “Como acontece o ciclo menstrual?” — e foram atrás das respostas em fontes confiáveis. As pesquisas ganharam formato digital no Google Documentos e, após cuidadosa revisão, tornaram-se páginas de uma revista diagramada coletivamente em uma plataforma de design gráfico.
O resultado foi uma publicação com 65 páginas, ilustrada e de linguagem acessível, em que cada página apresenta duas perguntas e suas respectivas respostas. O material foi impresso em dois exemplares para o acervo da sala de leitura e, também, disponibilizado em versão digital, enviada às famílias dos estudantes.
Segundo a professora Alessandra, o projeto superou as expectativas. “Apesar de ter levado mais tempo do que o planejado, o trabalho trouxe um desenvolvimento importante aos estudantes. Eles se tornaram mais autônomos nas pesquisas, passaram a usar a internet de forma crítica e ficaram orgulhosos de suas produções. Ver o livro impresso elevou a autoestima deles e despertou o interesse pela leitura”, afirma.
Mais do que um exercício escolar, o “Guia de Curiosidades Científicas” se transformou em um objeto social de aprendizagem, dando sentido real às práticas de leitura e escrita. “Sempre que possível, desenvolvo projetos em que os alunos criam livros de diferentes gêneros. Assim, eles percebem que escrever é também uma forma de fazer suas ideias circularem”, conclui a professora.
Para o estudante Arthur Vinícius Brandão de Vasconcelos, 13 anos, do 7º A, a criação do guia foi desafiadora. “No início, achávamos que não seríamos capazes de executá-lo. Aprendemos a corrigir erros de ortografia, porque quando você escreve, você também aprende. Não foi só uma forma de fazer um livro de curiosidades, mas uma forma descontraída para aprendermos”, destaca.
A colega de classe, Júlia Barbosa dos Santos, 13 anos, destaca também que o exercício da pesquisa foi estimulante e enriquecedor. “A partir das nossas curiosidades, também pudemos compartilhá-las com as outras pessoas. Aprendemos várias coisas sobre o corpo humano, a vida em si, e gostei de pesquisar sobre o nosso corpo e perceber que ele não é apenas o que a gente vê, é muito mais complexo”, reforça Júlia.
De forma geral, cada etapa refletiu o entusiasmo dos estudantes, que abraçaram a proposta com dedicação e curiosidade, tendo o apoio essencial do Professor Orientador de Educação Digital (POED), que disponibilizou notebooks e tablets, e da gestão escolar, atenta em garantir os recursos e o incentivo necessários para o projeto.
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