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Projeto Internet Segura e Cyberbullying

Projeto abordou como navegar na rede com segurança.

Publicado em: 17/05/2018 18h20 | Atualizado em: 30/11/2020
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Para combater o Cyberbullying, prática que afeta a aprendizagem, a convivência e o comportamento dos alunos, tendo reflexos em seu rendimento escolar, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Ary Parreiras implementou o projeto “Internet Segura e Cyberbullyng”, que propôs uma abordagem pedagógica da ética e do uso reflexivo das tecnologias.

A Professora Orientadora de Informática Educativa (POIE) Débora Denise Garofalo nos conta que o projeto surgiu após notar que grande parte dos alunos do Ensino Fundamental II tinha acesso às Redes Sociais e faziam uso de maneira inadequada. “Com o aumento do uso da internet pelos adolescentes, o compartilhamento de fotos íntimas se tornou um perigo, pois, eles não medem os riscos dessa exposição”, explicou.

A POIE explicou que passou a observar os alunos no intervalo e também em sala de aula e resolveu trabalhar o tema com as turmas dos 6º ao 9º anos, através de sequências didáticas e ações de pertencimento construída com os alunos, para que pudessem vivenciar, refletir e rever posturas e comportamentos.

O pontapé inicial do projeto foi quando Débora trouxe para suas aulas alguns casos de cyberbullyng – Intimidações, humilhações e diversos tipos de violência virtual. “Aproveitei para apresentar para eles a cartilha da “Internet Segura” e o vídeo “Que papo é esse de Bullying”, que abordam a prática de uma forma simples, em forma de animação, pontuando suas causas e consequências”.

Após discutirem sobre os temas e realizarem pesquisas, a professora perguntou aos alunos quais ações poderiam realizar na escola para praticar a Internet Segura. “A partir deste movimento reflexivo surgiram ações de combate ao cyberbullyng”, destacou Débora.

Campanha “Internet Segura” – Os estudantes decidiram criar uma campanha de conscientização sobre a Internet Segura com o uso de celulares, informando sobre os cuidados com as redes sociais. “Nesse momento, exploramos também o cyberbullying, violência praticada contra alguém por meio da internet ou de outras tecnologias e que também era praticada pelos alunos”, enfatiza a professora.

Clique aqui para assistir o vídeo.

Produção de músicas –  Outra estratégia foi a escrita de músicas pelos estudantes. Com o auxilio do software livre Audacity (editor de som), eles gravaram e remixaram suas produções. “As músicas foram apresentadas durante os intervalos, e de tão empolgante, era possível ouvir os estudantes cantarolando os refrões”, explicou.

Comissão de alunos – Também foi eleita uma comissão de alunos que ficaram responsáveis por conversar e observar os demais, mediando e resolvendo os possíveis casos de cyberbullying. A cada três meses eram realizadas novas eleições a fim de que outras crianças pudessem tomar parte desta ação de diminuição dos casos e incidentes na escola.

Cyber Café Cidadão – Em parceria com o ministério público, a defensora pública Dra. Ana Rita Souza Prata foi até a escola tirar dúvidas de pais, alunos e professores sobre a os temas do projeto.

Para a professora Débora, houve uma mudança significativa no comportamento das turmas após as ações do projeto. “As tecnologias foram de extrema importância para o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita dos estudantes – a atividade também contribuiu para fortalecimento do debate permanente sobre os temas”, destacou. “A realização deste projeto possibilitou a mobilização e conscientização, fazendo-os rever práticas e comportamentos”, concluiu.

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