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Podcast da EMEF Alexandre de Gusmão promove inclusão e  protagonismo estudantil

Compartilhando experiências e conhecimento, projeto se torna ferramenta de transformação em escola de ensino fundamental I e II da Rede Municipal

Publicado em: 22/07/2025 9h00 | Atualizado em: 21/07/2025
Fotografia mostra estudantes de escola municipal durante podcast que promove inclusão e protagonismo estudantil.

É possível criar um espaço seguro onde os estudantes possam compartilhar experiências, opiniões e histórias? Para a professora Elisabete Freitas do Nascimento Costa Leão, de 61 anos, é uma tarefa que vem sendo desenvolvida com sucesso por meio do projeto de podcast que promove inclusão e protagonismo estudantil na EMEF Alexandre de Gusmão, localizada em Guaianases, zona leste da capital.

Com 31 anos de carreira e 22 anos de trabalho na unidade escolar, a profissional criou durante a pandemia uma rádio para interagir com estudantes, e o sucesso do projeto a inspirou a criar um podcast para dar voz à comunidade escolar. O objetivo é compartilhar conhecimento, notícias ou atualizações sobre um tema específico, como ciência, política, saúde, tecnologia, entre outros. 

O “Podcast do Gusmão” é produzido por meio de entrevistas com especialistas, aulas em áudio, tutoriais e debates, sempre buscando motivar o ouvinte com histórias de superação, entrevistas com pessoas influentes ou reflexões sobre a vida. Os episódios ocorrem todas às sextas-feiras, das 8h45 às 11h05, com estudantes do período da tarde no contraturno. O público é composto por alunos do 4º ao 7º ano. O material é disponibilizado no Instagram e no Facebook da escola.

No primeiro semestre de 2025, abordaram assuntos importantes como o autismo, a educação inclusiva e o racismo estrutural, valorizando vozes negras e incentivando ações antirracistas na sociedade. Esta atividade ocorreu, por exemplo, no laboratório de Educação Digital, na sala de aula regular com alunos do 3º Ano B, da professora Karen Cristina.

E quando se fala em inclusão, o projeto conta com estudantes neurodivergentes, promovendo uma experiência enriquecedora para todos. “Nosso objetivo é estimular a expressão oral e a criatividade dos atípicos, criar um espaço seguro e acolhedor para que os participantes possam compartilhar vivências, opiniões e histórias, além de desenvolver competências essenciais como trabalho em equipe, planejamento, tecnologia e cidadania”, destaca Elisabete, que também é Professora Orientadora de Educação Digital há 21 anos.

Em pouco tempo, os resultados da iniciativa têm se mostrado positivos, com os estudantes participando ativamente das aulas e ampliando a desenvoltura na comunicação. Heloiza Lima da Costa, do 4º Ano A, é um exemplo disso. “Eu gosto de tecnologia e na sala faço várias perguntas”, comenta.

A iniciativa promete continuar a inspirar e educar a comunidade escolar, com o apoio da equipe gestora, coordenação e demais parceiros da unidade escolar para o sucesso do projeto, com destaque nesta primeira etapa para Aline Nagata (professora de português), Andreia Nascimento (Professor Orientador da Sala de Leitura – POSL), Juliana Amaral (Sala de Recursos Multifuncionais – SRM), Juliana Gurgel (Professor Orientador de Educação Digital – POED), mestrandos da Unifesp, Carlos Lima e Clayton Scarcella, ambos da  Educomunição de SME.

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