Notícias

Matemática e cultura maker no Tamandaré

Estimulados pelo movimento maker, alunos aprendem a construir sólidos geométricos

Publicado em: 08/06/2018 15h43 | Atualizado em: 30/11/2020

poliedro_tamandare_740x430princ.jpg

Matéria produzida pela equipe de Imprensa Jovem Rádio Calafrio

Quem disse que para se ensinar Matemática basta giz e lousa precisa conhecer de perto as atividades desenvolvidas pelo professor Rubens Benvenuto com os alunos do sexto ano sobre sólidos geométricos – objetos tridimensionais definidos no espaço como cubos, prismas, cilindros e esferas.

Ao criar uma possibilidade diferente de aprendizagem, o professor conseguiu engajar os alunos em um assunto que geralmente tende a se restringir ao livro e ao caderno.

Utilizando conceitos da Ludopedagogia e da cultura maker, ele propôs aos alunos algumas aulas que envolvessem conceitos matemáticos e artísticos para estimular a atenção, a compreensão, o senso estético, a criatividade e o protagonismo.

“O objetivo principal era que os alunos conhecessem os elementos através da montagem e aprendessem colocando a mão na massa, ideia principal da cultura maker. Para a efetivação dessa parte lúdica, os alunos tiveram que colocar em prática não só os conhecimentos das aulas expositivas como também a medição precisa com régua e muita atenção para a produção de cada aresta”, explicou o professor Rubens Benvenuto.

Os trabalhos sobre os prismas são continuidade do trabalho com as pirâmides. Os alunos criaram os primas utilizando palitos de bambu. Eles criaram alguns esqueletos de cubos, paralelepípedos, prisma de base triangular, prisma de base quadrada e prisma de base pentagonal para mostrar a quantidade de vértices, arestas e faces de cada.

“Iniciamos os sólidos geométricos e fizemos uma apresentação geral, usando o material disponibilizado pela escola. Depois, fizemos a apresentação dos poliedros e dos sólidos não poliedros. Como nosso foco maior são os poliedros, os alunos fizeram os esqueletos das pirâmides e também dos primas. A montagem dos esqueletos é exatamente para evidenciar a quantidade de vértices que as peças apresentam, a quantidade de arestas e a quantidade de faces. Em cada caso foi feito um estudo, a generalização baseada na regularidade que essas peças apresentam, da relação que existe entre o polígono da base da pirâmide e a quantidade de cada elemento: vértices, faces e arestas”, observou Benvenuto.

A cultura maker permite a desverticalização do currículo e estimula a aprendizagem através da curiosidade, do fazer e refazer, do compartilhamento de descobertas e desafios e, principalmente, faz com que o processo de ensino e aprendizagem seja mais significativo e dinâmico para o aluno.

poliedro_tamandare_740x430meio.jpg

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

Piscina Ceu Paraisópolis

Espaço Aquático do CEU Paraisópolis é entregue revitalizado com investimento superior a R$ 14 milhões

Publicado em: 08/05/2025 3h35 - em Diretoria Regional de Educação Butantã

Sala de aula onde os estudantes estão sentados de costas para a foto. Na frente deles há uma tela mostrando uma vídeo chamada. Eles veem diversos quadrados pequenos com as pessoas que estão participando da ligação.

Prefeituras de SP e Copenhague buscam solução que diminua a temperatura das salas de aula paulistanas

Publicado em: 08/05/2025 3h23 - em Secretaria Municipal de Educação

Estudantes em sala de aula.

SME publica plano de reposição de conteúdo para estudantes da Rede Municipal

Publicado em: 08/05/2025 2h59 - em Secretaria Municipal de Educação

Trem de madeira com as letras AEL.

SME promove curso para Gestão, Articulação e Acompanhamento do projeto AEL

Publicado em: 08/05/2025 1h58 - em Academia Estudantil de Letras

Foto Fachada Ceu Jaçanã

Estão abertas as inscrições para cursos de empreendedorismo no CEU Jaçanã

Publicado em: 08/05/2025 1h52 - em Secretaria Municipal de Educação

1 2 3 4 1.515