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Grupo de Mediação de Conflitos da DRE Ipiranga inicia ciclo de encontros

Ação deve promover reflexão sobre a mediação como um processo permanente do contexto educacional

Publicado em: 26/07/2017 15h24 | Atualizado em: 04/05/2021

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Com a intenção de dar prosseguimento ao Plano de Trabalho na Diretoria Regional de Educação (DRE) Ipiranga, foi iniciado no mês de junho deste ano o Ciclo de Encontros sistemáticos com as Comissões de Mediação de Conflitos (CMC) das Unidades Educacionais do território. A ideia principal dos encontros é que as discussões conduzam à reflexão sobre a mediação como um processo permanente do contexto educacional, promotora do diálogo, do respeito mútuo e não violência, do pluralismo de ideias, do protagonismo infantil e juvenil e de espaços democráticos de aprendizagem.

Neste ano já ocorreram três ciclos de encontros – no dia 27 de junho, na região da Vila Prudente, no dia 29 de junho na região da Sé e Vila Mariana e no dia 3 de julho no Ipiranga. A intenção é que eles promovam a reflexão e socialização de ideias para a elaboração coletiva de um plano de ação efetivo que permeie o percurso formativo dos representantes da DRE Ipiranga.

O objetivo da CMC é proporcionar momentos de escuta, acolhimento e socialização de práticas, apoiando as Unidades do território para que todas possam se organizar, iniciar e fortalecer ações referentes à Cultura de Paz e Mediação de Conflitos junto à sua equipe, reconhecendo as ações já existentes, fortalecendo-as e considerando novas possibilidades fundamentadas na qualidade social da educação, promoção de saúde e participação da comunidade.

Os encontros mostram que conflitos são fenômenos inerentes à condição humana, e que permitem inquietações essenciais para as transformações positivas de um percurso transformador como é a Educação. Contudo, quando não mediado, o conflito pode gerar violências diversas, afirma Erika Renata de Freitas, Coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento para Aprendizagem (NAAPA) na DRE Ipiranga. Para ela, a violência é hoje um problema de saúde pública e problematizar sobre essas vivências “nos permite considerar a necessidade premente de um trabalho coletivo que vislumbre ações de curto, médio e longo prazo, de acordo com a realidade local e em consonância com o Projeto Politico Pedagógico de cada Unidade Educacional, qualificando suas ações pedagógicas”.

A Comissão de Mediação de Conflitos considera a diversidade e a educação sob uma ótica inclusiva, que requer informação, conscientização e mobilização coletiva, corresponsabilizando todos que fazem parte deste processo. Os diálogos levam em consideração a necessidade do reconhecimento de práticas e de desafios que resgatam os aspectos legais, tendo por base o material “Respeitar é Preciso”, produzido pela Secretaria de Diretos Humanos e Cidadania, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com o Instituto Vladimir Herzog.

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