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Estudantes do ensino fundamental e médio jogam futebol americano com atletas do Corinthians
Atletas do Corinthians “Steamrollers” visitaram escolas municipais; alunos são convidados a fazer parte do time
Publicado em: 15/09/2022 11h22 | Atualizado em: 16/09/2022
A última oficina ocorreu no final de agosto na quadra da EMEFM Prof. Derville Allegretti.
Os estudantes de três escolas da capital paulista puderam praticar futebol americano nas aulas de educação física. A prática foi possível por meio de uma parceria de três escolas municipais com a equipe brasileira de futebol americano, o Corinthians Steamrollers, que receberam os jogadores para a realização de oficinas.
Os “Steamrollers” visitaram as EMEFs Octávio Pereira Lopes, Padre Serafin Martinez Gutierrez e a EMEFM Prof. Derville Allegretti para a realização de uma oficina com uma série de exercícios, como arremessos, receptações e chutes com a bola oval característica do esporte. As oficinas nas escolas começaram em 2015 e, após uma pausa por conta da pandemia, retornaram neste ano.
O ex-jogador, e responsável pelo futebol americano no Corinthians, Ricardo Trigo, conta que o projeto surgiu após identificar uma ausência do esporte norte-americano nas escolas de São Paulo. “Percebemos que levariam muitos anos esperando os alunos procurarem o clube, então nós fizemos igual nos EUA e integramos o esporte na escola”, comenta.
A professora de educação física Aline Barros da EMEFM Prof. Derville Allegrettii viu no futebol americano um esporte democrático que escapa do tradicional “quarteto mágico da educação física”, composto por futebol, basquete, handebol, e voleibol. “Todos os estudantes, independente do seu biotipo, podem jogar e conseguem contribuir com o que melhor desempenham”, disse a professora.
Ex-alunos viraram atletas
As oficinas na EMEFM Prof. Derville Allegretti despertaram o interesse dos alunos e alguns até viraram atletas dos times principais depois de formados. É o caso de Lucas Peixoto, jogador na posição cornerback pelo São Paulo Storm e Sthefany Ogawa, jogadora de Flag football pelo time Underdogs.
Lucas conta que descobriu o futebol americano com a professora Aline e depois da visita do Corinthians Steamrollers na unidade, foi convidado para treinar com a equipe. “O gosto pelo esporte surgiu durante as aulas da professora Aline, sem dúvidas”, comenta.
Como é jogado?

O futebol americano é um esporte que surgiu como uma variação do rugby no final do século XIX. O objetivo do esporte é carregar a bola até o final do campo do oponente.
Cada time tem 4 chances para avançar uma distância de 10 jardas. Quando o avanço é concluído, por meio de passes e corridas, mais quatro chances são dadas, até que o time atacante finalmente alcance o final do campo (conhecido como “endzone”), marcando assim um “touchdown” e anotando 6 pontos. Após isso, o time atacante tem a oportunidade de chutar a bola no gol para marcar um ponto extra, ou tentar alcançar a endzone novamente e marcar 2 pontos.
O papel da defesa é impedir o avanço do time adversário, por meio de interceptações de passes ou “tackles” (derrubadas) no jogador que carrega a bola, característica que justifica o uso de capacetes e armaduras para proteção.
O jogo foi adaptado para se encaixar nas quadras das escolas por meio do “Flag football”, que se diferencia por ser jogado em uma quadra poliesportiva e não contar com impacto, não sendo necessário o uso de equipamentos de proteção.

Regras e conceitos do esporte são repassados aos estudantes nas oficinas e aulas de educação física.
CURRÍCULO DA CIDADE
A integração do futebol americano também está incluso no Currículo da Cidade e se encaixa no Projeto Político Pedagógico das escolas mencionadas. A responsável pelo ensino médio no Núcleo Técnico de Currículo da SME, Lisandra Paes, explica que os Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento, expressos no Currículo da Cidade para o Ensino Médio, apontam práticas além das modalidades esportivas tradicionais.
“O currículo trabalha diretamente com o multiculturalismo e com as culturas juvenis, integrando os diferentes componentes curriculares no aprofundamento das aprendizagens dos estudantes e no levantamento de práticas culturais inerentes às juventudes que frequentam a escola de Ensino Médio”, aponta Lisandra.
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