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Estudantes de EMEI enviam cartas para instituição que acolhe refugiados no Rio de Janeiro

Atividades inspiradas no “Leituraço! Junho Migrante” e leitura de obra que conta história de menina congolesa refugiada

Publicado em: 01/07/2022 15h19 | Atualizado em: 01/07/2022
Fotografia mostra 20 crianças, 18 em pé e 2 ajoelhadas à frente. As que estão ajoelhadas seguram desenhos e uma que está em pé atrás dela segura outro. Uma das crianças que está em pé segura o livro "A menina que abraça o vento".

Inspiradas pelo “Leituraço! Junho Migrante” , as professoras Débora de Andrade e Maria Edilma da Conceição, da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Antônio Carlos Pacheco e Silva, da Diretoria Regional (DRE) Butantã, fizeram leituras, rodas de conversa e produziram cartas, com falas dos estudantes, que foram enviadas para uma instituição que acolhe imigrantes no Rio de Janeiro. Cerca de 120 crianças entre 4 e 6 anos participaram das atividades.

Inicialmente foi feita, em roda, a leitura do livro “A menina que abraça o vento”, da Fernanda Paraguassu, que conta a história de uma menina congolesa refugiada. A seguir houve uma roda de conversa com as crianças para que elas compreendessem melhor o tema e pudessem compartilhar suas opiniões. As duas educadoras trabalharam de forma separada, cada uma com sua turma, mas simultaneamente.

“A reação deles me surpreendeu. Percebi que ficaram tocados quando a personagem fala que sente saudade de casa, do pai”, disse a professora Maria Edilma da Conceição. “Escolher justamente essa história foi despertar a empatia”, completou.

Depois dessa introdução ao tema, surgiu a ideia de escreverem cartas e enviarem para uma instituição que acolhe refugiados, o Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas, no Rio de Janeiro. Parte da renda arrecadada com a venda do livro “A menina que abraça o vento” é destinada ao programa. 

“Na roda de conversa pedi para as crianças falarem uma mensagem para a gente colocar na carta coletiva. Uma mensagem de carinho e apoio para essas pessoas, depois pedi para eles fazerem um desenho, tiramos fotos e anexei tudo”, explicou a professora Débora de Andrade. 

Para escreverem as cartas, as crianças ditavam as mensagens e as professoras reproduziam. As correspondências foram postadas nos Correios na última quinta-feira (30). Agora estudantes e educadoras estão ansiosos para obter uma resposta e dar continuidade às atividades. 

Confira algumas fotos da atividade:

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