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Estudantes da EMEF Amorim Lima realizam exposição sobre poluição luminosa
Trabalho foi confeccionado pelos estudantes do 6º ao 9º ano e conta com painéis e quiz para testar os conhecimentos ao fim da visitação
Publicado em: 24/11/2021 16h32 | Atualizado em: 24/11/2021
Ao entrar na EMEF Amorim Lima logo é possível ver a exposição no pátio da escola. São cartazes, luminárias e um grande e colorido painel perolado com luzes vermelhas piscando. O painel ilustra os índices de poluição luminosa no mundo e suas cores mudam de acordo com os efeitos.
Luana Muller Rodrigues, estudante do 9º ano explica que a região com pérolas pretas representam o céu prístino, onde não há alteração na visibilidade das estrelas no céu noturno; na região azul, a visibilidade do horizonte está degradada; na zona amarela não é possível mais ver o céu sem o auxílio de equipamentos; e por fim os pontos com luz vermelha, mesmo com equipamentos adequados a visibilidade é difícil. Yuri Peglione Bonadio Vereda do 6º ano conta que “aquele ponto mais alto na África em vermelho é o Cairo, no Egito, a cidade com mais poluição luminosa no mundo”.
Ao ficar por ali lendo os painéis fica evidente o grande trabalho de pesquisa realizado pelos estudantes e as professoras Lilian Regina da Silva Ianishi e Maria Silvia Braga Rios, responsáveis pela tutoria. A exposição alerta sobre os impactos da poluição luminosa no meio ambiente e na saúde dos humanos e dos animais. Segundo o jornal DailyDot, mais de um terço do planeta não consegue ver o céu noturno como realmente é. O Centro Nacional de Informações Ambientais dos EUA (NCEI) estima que 80% da população da América do Norte não consegue ver as estrelas da Via Láctea, no continente europeu o número chega aos 60%. No Brasil mais de 62% dos brasileiros vivem em regiões com excesso de iluminação artificial. Quem acompanha esses dados no país é a Rede Céus Estrelados do Brasil (CEB).
Impactos
Dandara Aisha Galvão Silva, 6º ano, monitora o painel de luminárias e explica que é importante iluminar só o que for preciso durante o tempo necessário. Com isso, é importante se atentar para uma iluminação focalizada que não faça com que a luz se espalhe para outras áreas. É possível compreender a iluminação indesejada por luzes externas em nossas casas como uma violação ao direito de propriedade. Além disso, a professora Maria Silvia chama atenção para iniciativa Star Light de 2007, em que o Instituto de Astrofísica de Canarias, a União Astronômica Internacional (IAU) e a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) que tem como objetivo reconhecer o céu como um patrimônio da humanidade.
A iluminação artificial é uma ferramenta importante para vida contemporânea e pode ser vista como aliada, mas é imprescindível observar seus efeitos no meio ambiente. O painel dos estudantes Carlos Paglione Bonadio e Guilherme Takeo Tsukamoto do 9º ano, apresenta os tipos de lâmpadas sua possibilidade de economia e contenção para o descarte. Uma vez que a tecnologia avança e as lâmpadas passam a ter mais vida útil são necessárias cada vez menos lâmpadas nos lares.
Outros impactos da poluição luminosa são na saúde humana, o excesso de luz artificial desregula o sono o que influencia na produção de hormônios, muitas vezes causando transtornos de humor, obesidade, depressão e câncer. Os impactos podem ser percebidos também nos demais animais, como aves migratórias que se utilizam das estrelas para se orientar, assim como os filhotes de tartaruga que ao nascer na praia as estrelas os guiam para o mar.
Depois de uma aula com os estudantes da EMEF Des. Amorim Lima, a visitação se encerra com um quiz para testar os conhecimentos. E não vai pensando que é fácil não, é preciso ter muita atenção nos painéis para responder o quiz corretamente, mas caso tenha dúvidas não deixe de tirá-las com os estudantes que conhecem a exposição por inteiro.
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