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Creche realiza plantio de minifloresta com mais de 600 árvores

Programa Florestas nas Escolas é realizado em seis unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino (RME) em parceria com a ONG Formigas-de-Embaúba

Publicado em: 15/10/2025 11h48 | Atualizado em: 15/10/2025
Homem plantando sementes na terra com uma criança de rouba rosa

Foto: Daniel Guimarães/SME

Ao longo do mês de outubro, seis escolas municipais da capital paulista vão receber o plantio de miniflorestas. A iniciativa tem o objetivo de ampliar as áreas verdes e engajar educadores, estudantes e a comunidade sobre a importância do enfrentamento das mudanças climáticas.

O primeiro plantio aconteceu nesta terça-feira (13), no CEI Jardim São Paulo, na zona leste da cidade. A ação contou com a participação das crianças, educadores e famílias na implementação de uma minifloresta de Mata Atlântica com aproximadamente 500 m² e mais de 600 árvores nativas dentro da unidade.

O programa Florestas nas Escolas é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e a organização sem fins lucrativos Formigas-de-embaúba. Além disso, a ação acontece ao longo de setembro e outubro em outras cinco escolas municipais: EMEF Prof. Enzo Antonio Silvestrin, CEI Jardim São Martinho, CEU Pinheirinho, EMEI Pedro de Toledo e EMEF Orlando Silva.

As miniflorestas proporcionam um ambiente mais fresco e sustentável para a comunidade. Além disso, oferecem um espaço vivo e sempre acessível aos educadores. “Nosso sonho é que as miniflorestas que plantamos tornem-se salas de aula ao ar livre, laboratórios vivos ao alcance de estudantes e professoras(es). Sejam locais de muitos estudos, descobertas e contemplação, além de promover bem-estar físico e emocional”, destacou Sheila Ceccon, diretora pedagógica da ONG Formigas-de-embaúba.

A educadora Daniela Justino, responsável pelo Núcleo de Educação Ambiental da SME, também ressaltou o caráter formador das miniflorestas. “Elas possibilitam que os estudantes aprendam por meio de experiências em contato com a natureza. Assim, conseguem acessar de forma transversal os diversos componentes curriculares. Isso facilita o desenvolvimento do senso de respeito e responsabilidade consigo, com o outro e com o meio ambiente”, concluiu.

A iniciativa foi implementada em conjunto com o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Coordenadoria Pedagógica (COPED) da Secretaria Municipal de Educação. Além disso, segue as propostas presentes no Currículo da Cidade  “Educação Ambiental: orientações pedagógicas“. O documento orienta os educadores na mobilização e potencialização de experiências educativas ancoradas na construção de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas.

Educação Ambiental na Rede Municipal de Ensino

O Núcleo de Educação Ambiental atua de forma interdisciplinar, articulando suas ações ao Currículo da Cidade e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para fortalecer a formação continuada da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Promove uma educação ambiental crítica voltada à cidadania e à transformação social. Em parceria com outras secretarias e iniciativas locais e globais, busca consolidar o conceito de Escolas Sustentáveis, que valorizam uma educação integral, equitativa e inclusiva, reconhecendo o meio ambiente como agente de transformação e estimulando o repensar sobre a vida e a sociedade que temos e desejamos. 

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