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Confraternização dos alunos acadêmicos

Evento realizado no Ibirapuera é uma tradição no Projeto AEL.

Publicado em: 08/08/2017 15h40 | Atualizado em: 30/11/2020
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Dança Circular com a participação de 750 alunos das Academias Estudantis de Letras

Na manhã do dia 9 de dezembro, o gramado em frente ao Auditório Ibirapuera ficou tomado por centenas de alunos das Academias Estudantis de Letras (AEL), que vieram de várias regiões da cidade, para a Confraternização Anual.

O evento já se tornou uma tradição no Projeto, sendo o quarto ano consecutivo que é realizado no Parque.

Várias atividades foram programadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com a Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) e o Movimento das Danças Circulares.

Também contribuiu para a realização do encontro, o músico e compositor Valter Pini, idealizador do projeto Musiconsciência, que trabalha a música como agente de sensibilização e integração.

Abrindo o evento, a Mestre de Cerimônia e Coordenadora do Projeto AEL na SME, professora Sueli Vaz, pediu para que todos os alunos e professores fizessem um grande círculo e Valter cantou as músicas de sua autoria, “Beija Flor” e “Te ofereço Paz”, que enaltecem os valores da cooperação, amizade e respeito.

O músico entregou à idealizadora do Projeto, Maria Sueli Fonseca Gonçalves, (Suelizinha), um troféu em forma de Beija Flor sobre uma Flor de Lótus, confeccionado com origamis. Ele conferiu este prêmio ao Secretário Municipal de Educação, Gabriel Chalita, pelo seu apoio ao Projeto AEL.

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Suelizinha com o Troféu de origamis

Em seguida, os alunos foram convidados a participar de uma Roda de Dança Circular e, para conduzir essa prática, foram chamadas ao palco, as focalizadoras Renata Ramos e Estela Gomes. As duas se especializaram em Dança Circular na Escócia. Renata ministra curso em todo o Brasil e Estela é educadora ambiental e coordenadora de projetos vinculados às Danças, na UMAPAZ.

Além delas, trinta alunas da UMAPAZ que praticam a “Roda” com Estela, oito monitores do Programa Aventura Ambiental, também Nanci Chaves, Assistente Técnico Educacional de Programas Especiais, da Diretoria Regional da Penha, ajudaram a conduzir a dança para aproximadamente 750 alunos. Nanci também é formadora e facilitadora de Danças Circulares na RME e usa esta prática em processos integrativos com os educadores.

Devido ao grande número de participantes, foram feitos cinco círculos concêntricos e ao comando das focalizadoras Renata e Estela realizaram os passos de três coreografias de Dança Circular.

Em seguida, a atividade realizada foi a “Árvore da Poesia”. A professora, Maria Sueli Fonseca Gonçalves e o Coordenador do Projeto AEL na Diretoria Regional de Educação da Penha, Samir Mustapha, chamaram os alunos das Academias que trouxeram frases e trechos de poemas de seus autores preferidos, escritos em papel-cartão no formato de folha, e após declamarem esses pequenos textos, trocaram com os alunos de outras academias.

Participou também desta atividade, o ex-aluno, Júlio Cesar Correa Costa, que hoje é membro vitalício da AEL Rubem Alves. Júlio frequentou o Projeto quando ainda estudava na Escola de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Maestro Alex Martins Costa. Ele foi o primeiro titular da cadeira número 1 que dá nome a esta Academia.

Vários ex-alunos participaram da Confraternização, fato que ocorre com frequência nos eventos das AELs.

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Ex-aluno, Júlio Cesar, declamando Rubem Alves.

Além das Academias da Rede Municipal de São Paulo, esteve presente uma coirmã do Município de Poá, a Academia Estudantil de Letras Nelson Albissú, da Escola Municipal da Educação Básica Walter Monteiro.

Hanrry Daniel, 10 anos, aluno da Academia de Poá, estava impressionado com o evento. Ele disse que gostou do Parque, pois tinha muito espaço para brincar, que a viagem tinha sido boa, e que foi muito interessante participar da dança. Contou que ocupa a cadeira da escritora Ana Maria Machado, e gosta também de Monteiro Lobato e Machado de Assis. “O livro que mais gosto da Ana Maria Machado é o Avental que o vento leva”, disse Hanrry.

A confraternização terminou com os alunos fazendo piquenique, sentados pelo gramado do Parque e com atividades livres até às 14 horas, horário previsto para o retorno às suas escolas.

Danças Circulares – Essa prática sempre esteve presente na história da humanidade, nos momentos de nascimento, morte, plantio, colheita, pois refletiam a necessidade de união entre as pessoas, comunhão e celebração. A Dança Circular é praticada em grupo. O grupo, em círculo, segue uma coreografia e as pessoas conectadas entre si, reúnem energias em busca da harmonia, da consciência do todo. No círculo não existe hierarquia, e as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas.



Confira uma Galeria de Imagens do encontro.

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