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Mais 100 escolas recebem projeto piloto sobre sofrimento emocional na perspectiva da Educação em Direitos Humanos
As ações acontecem nos dias 26 e 30 de junho, respectivamente, nas DREs São Miguel e São Mateus
Publicado em: 27/06/2023 16h26 | Atualizado em: 27/06/2023A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, por meio da A Divisão de Gestão Democrática e Programas Intersecretariais (DIGP), em parceria com o Instituto Vladimir Herzog (IVH) realiza a ampliação do projeto piloto “Acolhimento e saúde emocional na perspectiva da EDH” para mais 100 escolas das Diretorias Regionais de Educação (DREs) São Miguel e São Mateus.
O primeiro encontro aconteceu nesta segunda-feira (26) no território de São Miguel Paulista. E o segundo será realizado na próxima sexta-feira (30), em São Mateus.
Os encontros possuem 4 horas de duração e contam com a participação da equipe de educação IVH, da DIGP-SME, do NAAPA, DICEU e DIPED das respectivas DREs, além de gestores das unidades educacionais de ensino fundamental do território.
A dinâmica da iniciativa consiste em contextualizar como está sendo realizada a construção coletiva do projeto no território de Guaianases e pensar, através de uma roda de conversa mediada por especialista, acerca do sofrimento emocional dos estudantes a partir da compreensão da produção social, levando em consideração a complexidade do tema na atualidade e as especificidades da questão.
Saiba mais sobre o projeto
O projeto piloto “Acolhimento e saúde emocional na perspectiva da EDH” tem como finalidade formular propostas de como trabalhar a questão dos diversos sofrimentos dos estudantes na perspectiva educacional.
Ele é composto por três etapas, sendo que nas duas iniciais, houve o desenvolvimento do processo de escuta acerca da problemática em questão e que possibilitou a produção de insumos para o direcionamento de ações mais potentes na efetivação da sua finalidade.
A Diretora Regional de Educação da DRE Guaianases, Lucimeire Cabral de Santana, compartilhou em um dos encontros no território que tem impressões positivas sobre a participação das escolas no projeto, afirmando que as mesmas têm tomado decisões mais assertivas quanto à construção de propostas coletivas para as questões desafiadoras nos espaços educacionais.
A ação teve início no território da DRE Guaianases, fruto da constatação dos sofrimentos das crianças e adolescentes, estudantes da Rede Municipal de Ensino, advindos de diversas violências sociais.
A iniciativa acontece de forma colaborativa com os membros das Comissões de Mediação de Conflitos da DRE, representados pela Divisão dos Centros Educacionais Unificados e da Educação Integral (DICEU), Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), Supervisão Escolar e serviços do território.
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