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Educação Ambiental na Rede Municipal de Ensino colabora com Plano de Ação Climática de SP

PlanClima SP lançado neste mês apresenta 43 ações prioritárias; objetivo é zerar emissão de carbono até 2050

Publicado em: 28/06/2021 12h45 | Atualizado em: 18/05/2023
Imagem mostra em primeiro plano estudante colhendo cebolinha a horta da escola.

Neste mês, a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) lançou o Plano de Ação Climática da Cidade de São Paulo 2020-2050 (PlanClima SP). Um trabalho colaborativo de técnicos da PMSP, da sociedade civil e da organização internacional C40 Cities. O objetivo é levar São Paulo a zerar a emissão de carbono até 2050 e adaptar a cidade de hoje para o amanhã com preservação ambiental e sustentabilidade.

O PlanClima apresenta 43 ações prioritárias que consideram o compromisso da cidade com as áreas de sustentabilidade e de proteção ambiental com os objetivos de redução de gases de efeito estufa do município, implantando ações para redução das vulnerabilidades sociais, econômicas e ambientais.

Conheça o PlanClima SP 2020-2050.

A Educação Ambiental e o PlanClima SP

Neste sentido, a Educação Ambiental é apresentada no PlanClima como um caminho possível em direção a mudanças de valores, comportamentos, sentimentos e atitudes a serem alcançadas por todos, de maneira permanente e continuada.

E passa a ser um importante instrumento de promoção da conscientização da sociedade sobre a necessidade e a urgência de transformações no modo de vida contemporâneo, com vistas à construção de uma sociedade mais equitativa e ecologicamente equilibrada.

Desta forma, o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, atua como um importante fio condutor e transversal das questões socioambientais a partir do Currículo da Cidade e “pensar em como trabalhar os conteúdos de educação ambiental nas escolas, de maneira consciente, criativa e eficiente, com vistas à formação integral dos estudantes da Rede Municipal de Ensino é um dos nossos objetivos”, afirma Claudia Abrahão Hamada, do Núcleo de Educação Ambiental (COPED/NTC/NEA).

Programa Escolas Sustentáveis

Em dezembro de 2020, foi publicada a Instrução Normativa SME Nº 45/2020 que definiu as diretrizes educacionais para a implementação da Educação Ambiental no âmbito da Rede Municipal de Ensino. Um importante passo para a construção de uma escola sustentável a partir de um percurso metodológico que contempla ações voltadas para a inserção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a partir do Currículo da Cidade.

Esta publicação institucionalizou as ações que o Núcleo de Educação Ambiental da SME-SP e as Diretorias Regionais de Educação promovem para o Programa Escolas Sustentáveis, potencializando temáticas socioambientais nas formações continuadas da Rede Municipal de Ensino para que, colaborativamente, essas discussões pudessem chegar aos estudantes das escolas, destaca Claudia.

Formações para os profissionais da Educação Municipal

Em 2017 e 2018, seminários e cursos sobre percursos para uma Escola Sustentável vêm sendo realizados e trabalharam a implantação, por exemplo, cursos sobre hortas pedagógicas e a sua utilização como instrumento de Educação Ambiental na cidade. As formações contaram com aproximadamente 1.130 vagas ofertadas para todas as regiões da capital.

Acesse o material “Guia Hortas Pedagógicas” que descreve o percurso das escolas nessas formações.

Clique aqui e conheça outras ações por meio da Coordenadoria de Alimentação Escolar (CODAE) realizadas com a temática das hortas.

Também ocorreram outros cursos em 2018, ofertados pelo Núcleo de Educação Ambiental (COPED – SME/SP), em que se trabalhou a temática eficiência energética de forma articulada ao Currículo da Cidade de São Paulo e além de valorizar hábitos de consumo eficiente divulgou informações sobre procedimentos seguros em relação à energia elétrica. E ainda a formação ‘Educação para a sustentabilidade’ que abordou temas como água, Carta da Terra, consumo, mudanças climáticas, criança e natureza, economia local e interação humana, publicidade infantil e segurança alimentar. Participaram dessas ações cerca de 1.300 professores e gestores das escolas.

Ainda com vistas ao caráter transdisciplinar da Educação Ambiental e pelas características de articular contextos socioambientais locais com questões globais, foram oferecidas 400 vagas para o curso ‘Educação Ambiental para a construção de Escolas Sustentáveis: caminho possível para alcançar os ODS’ em todas as Diretorias Regionais, em 2019. O intuito foi construir e aprofundar as potencialidades didático-pedagógicas da Educação Ambiental relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e aos princípios da Matriz de Saberes, além de promover o trabalho em uma perspectiva colaborativa. O curso aconteceu nas 13 Diretorias Regionais de Educação.

Em 2019, a partir de uma parceria entre o Núcleo de Educação Ambiental, a SVMA/UMAPAZ e UNESCO, também houve a formação na qual os percursos formativos possibilitaram às Unidades Educacionais construíssem caminhos para que se tornassem uma escola sustentável, esta ação contou com aproximadamente 350 participantes.

Em 2020, o curso ‘Educação Ambiental: teoria e prática pedagógica na gestão dos resíduos sólidos’ foi oferecido para todas as DREs e contou com a participação de aproximadamente 490 servidores dos Centros de Educação Infantil (CEIs), Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF).

Neste ano de 2021, no percurso de Escolas Sustentáveis destaca-se a experiência exitosa do Grupo de Trabalho (GT) Sustentabilidade da DRE Butantã. Este grupo promove discussões na perspectiva de espaços educadores e aprendizagem social e na construção de escolas sustentáveis, na perspectiva da educação ambiental crítica e é coordenado pela formadora de educação ambiental da DIPED, Kátia de Castro, que afirma que “é uma conquista manter um espaço de diálogo aberto sobre a educação ambiental no território”.

 

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