Notícias

Seminário Leituraço reúne cerca de 900 educadores

Evento tratou das literaturas sub-representadas na literatura brasileira

Publicado em: 28/10/2015 12h23 | Atualizado em: 30/11/2020
leituraco_2015_740_x_430.jpg

A Diretoria de Orientação Técnica (DOT) da Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio dos Núcleos de Educação Étnico Racial e Sala e Espaço de Leitura, promoveu no dia 27 de outubro, no auditório da Universidade Nove de Julho – Campus Vergueiro, o Seminário Leituraço 2015. A ação reuniu cerca de 900 Professores Orientadores de Sala de Leitura (POSL) e Bibliotecários dos Centros Educacionais Unificados (CEU), em duas turmas.

O evento teve como objetivo promover um espaço de diálogo sobre as produções literárias que contribuem para o fortalecimento das identidades de populações historicamente sub-representadas no cânone literário, como a negra, a indígena e a periférica.

A mesa de abertura do evento contou com a participação da Diretora de Orientação Técnica (DOT – SME) Joane Vilela, da Coordenadora do Núcleo das Salas e Espaços de Leitura, Sheila Coelho e Rafael Ferreira da Silva, do Núcleo de Educação Étnico-Racial da SME.

Joane Vilela ressaltou em sua fala que o Seminário do Leituraço foi pensado e organizado pela equipe com objetivo de divulgar o acervo de 2015 e que será composto por 44 títulos, sendo dois volumes dos 13 livros destinados à Educação Infantil e três volumes dos 31 livros para o Ensino Fundamental. Ela contou que esta ação faz parte de um projeto maior, o Leia São Paulo, que é composto por uma série de ações, estratégias e atividades para a Rede Municipal de Ensino (RME). “Uma delas é a consulta pública, por meio do site São Paulo Aberta. Cerca de 300 títulos estarão disponíveis para votação”, completou Joane.

Mesa de autores – Na segunda parte do Seminário a mesa foi composta pelo autor Sergio Vaz, poeta da periferia e fundador do Sarau da Cooperifa, no extremo da zona Sul da capital paulista e pela professora e escritora indígena Eliane Potiguara. Ambos falaram de suas experiências como autores que não estão no fluxo das grandes editoras.

“A literatura periférica é quando você corta o atravessador. E quando você fala para periferia que agora somos nós os protagonistas. Literatura periférica é quando o Leão não conta a história, a história é contada pela caça. E é por isso que ela é tão importante, ela não é arte pela arte, é a arte pela vida”, disse Sergio Vaz.

O Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Sergio Eduardo de Assis Duarte, que também compôs a mesa. falou sobre seus estudos sobre Literatura Negra. a cultura da escrita por autores negros, suas linguagens e o ponto de vista culturalmente identificado à afroliteratura. A mediação da mesa foi feita por Cristiane Santana Silva, do Núcleo de Educação Étnico Racial da SME.

Apresentações Culturais – No palco, ocorreram apresentações culturais da sambista Nega Duda, referência do samba de roda baiano na capital paulista e de contação de histórias feita pela bailarina, professora e escritora Kiusan de Oliveira. A autora contou a história da garotinha Tayó, personagem do seu livro Mundo no Black Power de Tayó.

Confira a galeria de fotos do evento. 

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

Duas estudantes com coletes laranjas olham para um componente eletrônico. Do lado direito, uma professora com camiseta preta observa com atenção.

Girls in ICT Day: Escola Municipal une Educomunicação com Robótica para trabalhar mudanças climáticas

Publicado em: 24/04/2025 1h51 - em Diretoria Regional de Educação Ipiranga

Fotografia da repórter Gessyca Rocha, do Bom Dia SP, da TV Globo, na cozinha do Centro Municipal de Capacitação e Treinamento, durante a aula prática de panificação.

Cursos profissionalizantes gratuitos da DRE São Miguel são destaque na TV Globo

Publicado em: 24/04/2025 1h46 - em Diretoria Regional de Educação São Miguel

Arte com fundo azul. Ao lado esquerdo, há o símbolo do Transtorno do Espectro Autista e está escrito

22 CEUs da capital recebem domingo sessão do Circuito Azul SPCine para crianças com TEA e famílias

Publicado em: 24/04/2025 10h06 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia aérea mostra minifloresta de árvores nativas da Mata Atlântica no CEU. Estudantes estão sentados em roda no chão e ao centro das árvores. Ao fundo, fachada do CEU.

SME e Formigas-de-embaúba reforçam parceria para plantio de miniflorestas

Publicado em: 23/04/2025 4h28 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia de três pessoas agachadas, há uma vaso com terra e muda de planta.

Estudantes e idosos participam de plantio de mudas no CEU Água Azul

Publicado em: 23/04/2025 4h28 - em Diretoria Regional de Educação Guaianases

1 35 36 37 38 39 1.546