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Sarau feito pela Academia Estudantil de Letras da EMEF Prudente de Moraes incentiva a leitura

Primeira AEL da DRE Ipiranga cria paixão pela leitura e solidariedade entre os alunos.

Publicado em: 08/08/2017 15h43 | Atualizado em: 30/11/2020
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No dia 21 de setembro, aconteceu a apresentação de sarau na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Prudente de Moraes. O sarau faz parte da Academia Estudantil de Letras (AEL) da escola, existente desde 2013.

Segundo Nelsi Maria de Jesus, coordenadora do projeto na DRE Ipiranga, a AEL da EMEF Presidente de Morais, cujo nome é Maurício de Sousa, é a primeira da DRE e demonstra a vontade em incentivar a leitura, complementar o trabalho interdisciplinar, corroborar com o protagonismo juvenil e dar voz ao aluno. Além disso, “a Academia trabalha com a cidadania, o respeito e a solidariedade, além de incentivar que o aluno fique mais tempo na escola”, completa.

No sarau, cada aluno interpretou e dramatizou um autor, declamando poemas, lendo contos e crônicas, e contando sua biografia. Entre os autores trabalhados, estavam Machado de Assis, Cecília Meireles, Castro Alves e Vinícius de Moraes. Após a apresentação, os participantes fizeram uma roda, contando com a presença da coordenadora Nelsi, da idealizadora das Academias Estudantis de Letras, Maria Sueli Fonseca Gonçalves, e da professora Janaina Leite, incentivadora da AEL. Nessa conversa, os alunos compartilharam suas experiências, contando que com a AEL eles perderam a timidez e encontraram novas paixões, como a leitura, a escrita e também a atuação.

Nelsi explica que a AEL torna o aluno mais autônomo e crítico, além de criar um sentimento de solidariedade uns com os outros, principalmente para criar apoio durante as apresentações. “Só para dar um exemplo: no sarau, uma aluna estava muito nervosa durante sua apresentação. Para ajudar, uma colega subiu no palco e apresentou junto com ela, para encorajá-la”, conta. Para criar mais Academias nas escolas da DRE Ipiranga, a ideia é que a coordenadora converse com os educadores para dar instruções de como criar uma AEL, informando sobre o projeto.

O sarau foi uma amostra do que acontecerá no dia 19 de Novembro, quando os novos membros da Academia Estudantil de Letras Maurício de Sousa oficialmente tomarão posse de suas cadeiras. O evento acontecerá na Academia Paulista de Letras e, segundo Nelsi, será um marco grandioso para a AEL Maurício de Sousa.

Academia Estudantil de Letras – A AEL é formada por alunos que tenham interesse em participar e também por um professor de Estudos Literários e um de Artes Cênicas, que acompanha o grupo para elaborar peças e apresentações. Tanto alunos do Ciclo Interdisciplinar quanto do Ciclo Autoral podem participar da Academia. São duas horas de aula semanais sobre estudos literários, além das aulas de teatro, e sempre em contraturno escolar, ou seja, fora do período de aula normal.

“A AEL nasceu de um sonho, de um ideal muito grande. O projeto se espelha, no primeiro momento, na Academia Brasileira de Letras, nas academias oficiais, e foi delas que tirei o modelo desse trabalho acreditando na literatura como força motivadora, uma força transformadora que resgata valores e estimula o gosto pela leitura. Verificamos o avanço indiscutível na aprendizagem dos alunos, no exercício do protagonismo infanto-juvenil, na melhoria do convívio escolar e familiar, na edificação da autoestima como elemento de valorização humana por meio da leitura”, relatou a professora Maria Sueli Fonseca Gonçalves, idealizadora do projeto, que nasceu em 2005 na EMEF Padre Antônio Vieira, da Diretoria Regional (DRE) da Penha.

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