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Conheça as escolas vencedoras da Final Municipal de Xadrez por Equipes
O evento reuniu quase 2 mil estudantes no Clube Atlético Juventus
Publicado em: 04/08/2022 18h35 | Atualizado em: 05/08/2022
Nesta quarta (3) e quinta-feira (4), circularam pelo salão nobre do Clube Atlético Juventus quase 2 mil estudantes enxadristas que participaram da Final Municipal de Xadrez por Equipes. São crianças, adolescentes e jovens, que venceram ou ficaram em segundo lugar nas eliminatórias regionais no primeiro semestre de 2022 e, agora, buscaram o reconhecimento no município. Veja, abaixo, quais foram as escolas vencedoras.
Após dois anos sem acontecer de maneira presencial, as atividades de xadrez foram retomadas no primeiro semestre, com as competições por equipes realizadas pelas 13 Diretorias Regionais de Educação. Delas, foram selecionadas os melhores classificados para as finais municipais.
Na final estiveram representadas 120 escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, em 11 categorias que vão desde o sub-8, para crianças de 5 a 8 anos, até o sub 18, que envolve estudantes do Ensino Fundamental e ex-alunos e a categoria Livre, com a participação dos professores e professoras.
Além do torneio, outras atividades pedagógicas relacionadas ao xadrez ocorreram simultaneamente neste ano. Como jogos de tabuleiro adaptados para cegos, computadores para desafios contra a máquina, e partidas “Bullet Chess”, um modelo dinâmico onde cada jogador tem apenas um minuto durante toda a partida para executar suas jogadas.
Para Cláudia Fedeche, professora de Educação Física da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Joaquim Nabuco, da DRE Ipiranga, “é gratificante participar dos torneios, pois concretiza nosso trabalho além dos muros da escola. Para os estudantes é uma experiência única, pois complementa a aprendizagem com a experiência de jogar com outras escolas, outras DREs e num torneio municipal”. A educadora conta que levou 10 enxadristas para a final e que desde 2018 trabalha com projetos de xadrez em sua escolas de Ensino Fundamental.
Para a estudante do 8º ano da EMEF Joaquim Nabuco, Maria Eduarda Duarte, as competições de xadrez são experiências divertidas onde se aprende muita coisa. “É bem desafiante porque são várias escolas e muitos alunos competindo. Então, a cada hora a gente tem que enfrentar alguém melhor ou que joga há mais tempo. É divertido, mesmo que às vezes a gente perca, é legal”.
Para Marcos Cezar, coordenador do Programa de Jogos de Tabuleiro da RME, o engajamento dos estudantes em iniciativas como o xadrez podem contribuir de maneira muito positiva para as aprendizagens. “Essas crianças treinam nos projetos de suas escolas, levam muito a sério e têm, nitidamente, melhora na qualidade de aprendizagem e comportamento. Os professores relatam muito isso, alunos que davam trabalho e que, com o xadrez, passaram a ter as relações melhoradas. Ele também estimula o raciocínio lógico, a criatividade e oportuniza a construção das amizades entre os estudantes de outras escolas. Ao iniciar a partida, estimulamos que eles se cumprimentem e desejem boa sorte no jogo, ao final, que se cumprimentem mais uma vez e parabenize os adversários pelas jogadas.”
Xadrez na Educação Infantil
Neste ano, equipes de duas Escolas Municipais de Educação Infantil se destacaram nas competições regionais e conquistaram vagas para a Final Municipal – a EMEI Dolores Duran, da DRE Campo Limpo, e a EMEI Coronel Alexandre Gama, da DRE Freguesia/Brasilândia. A professora Michele Ruiz Alves, conta que em 2019 teve apoio da equipe gestora de sua unidade para a aquisição de tabuleiro de xadrez e, desde então, tem compartilhado seus conhecimentos com as crianças de 4 e 5 anos de sua EMEI.
Michele levou para a Final no Clube Juventus seis crianças da EMEI Dolores Duran, a classificação ocorreu após conseguiram o segundo lugar na etapa regional. “Não é a primeira vez que eles chegam longe. Em 2019, participamos das finais regionais da DRE Campo Limpo e um aluno chamado Rafael conquistou o primeiro lugar na competição individual Sub-8”, comemora a professora. Sua escola possui também o engajamento dos familiares das crianças para o estímulo à prática do xadrez e, atualmente, conta com a ajuda de Bianca Tais de Melo Silva, que é ex-aluna enxadrista de escola municipal e mãe de uma criança da EMEI.
Michele conta que apresenta o jogo de xadrez dentro de suas atividades regulares, introduzindo o tema como se fosse um conto infantil. Fala da história de dois reinos, dos personagens, das formas de ataques e das possibilidades de movimentos de forma lúdica. A professora diz que oferece a brincadeira junto a outras atividades, como jogo da velha, resta um, desenho e outros jogos de tabuleiro e, assim, como eles escolhem livremente com o que querem brincar, percebe quem tem mais interesse e facilidade com o xadrez.
Vencedores
A unidade com maior pontuação nos dois dias de competição foi a EMEF Sebastião Francisco – O Negro, seguida da EMEF Ciro Albuquerque, EMEF Danilo José, EMEF Antonio D’avila e EMEF Jardim Damasceno. Entre as DREs, Itaquera ficou em primeiro lugar, seguida de São Miguel e Freguesia.
Vencedores por categoria – Clique para acessar
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