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Giz de lousa vira matéria-prima para criação de esculturas em escola da zona norte

Trabalho do Mestre Vitalino serve de inspiração para estudantes da EJA na EMEF Hipólito José da Costa

Publicado em: 19/06/2017 10h53 | Atualizado em: 04/05/2021

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Em escola da Prefeitura de São Paulo, estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão aprendendo sobre cultura popular brasileira de uma forma muito interessante. A partir do estudo sobre a obra do escultor pernambucano Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, os alunos são convidados a fazerem suas próprias esculturas utilizando uma matéria-prima muito comum nas escolas, o giz de lousa.

O trabalho é desenvolvido nas aulas de Artes com duas turmas de jovens e adultos na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Hipólito José da Costa, localizada no bairro Jardim Fontalis, zona norte da capital (Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé). A atividade é proposta pelo professor Rodrigo Pignatari, que desde 2010 integra a equipe da EMEF.

O professor conta que assim como o Mestre Vitalino tinha barro à disposição para fazer as suas esculturas, a escola poderia utilizar o giz como matéria-prima para composições artísticas. Rodrigo enfatiza que, apesar da inspiração vir do escultor pernambucano, o processo de modelagem é diferente, pois com o giz é necessário subtrair material, esculpir, enquanto com o barro é necessário adicionar para modelar o objeto.

O giz é esculpido com auxílio de palito de dentes e da ponta de lápis de escrever. Após a conclusão da forma, as peças também são coloridas com tinta. “Ao esculpirmos um giz também desconstruímos a própria função dele. Isso também é assunto para discussão em aula”, diz o professor.

Veja algumas fotografias do processo das aulas clicando aqui.

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