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Família e escola unidas em prol da educação

Objetivo é a valorização das ações propostas pelos educadores e familiares no processo de acolhimento às crianças

Publicado em: 05/04/2019 10h02 | Atualizado em: 30/11/2020

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A Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Professora Odilea Botta de Mattos deu início ao projeto “De Mãos Dadas”, que debate a importância dos pais, responsáveis e professores no processo de aprendizagem das crianças e também as novas estruturas familiares.

A Coordenadora Pedagógica da unidade, Erika Luiza da Fonseca, explicou que com o passar dos anos e acompanhando as novas estruturações familiares, os educadores notaram que as reuniões bimestrais com as famílias foram perdendo qualidade porque se voltavam para questões sociais ou de orientações básicas relacionadas à saúde, por exemplo. “A pauta planejada anteriormente contemplava ações pedagógicas, mas na avaliação posterior feita a cada reunião, o relato das professoras continha mais frustração do que avanços com as famílias”, explicou.

Diante dessas constatações surgiu em 2019 o desejo de mudar esse contato com as famílias, garantindo, de fato, um espaço de escuta, acolhimento e orientação, num formato diferente da reunião com as famílias, seguindo um calendário dinâmico mensal.

Passaram então a acontecer encontros nos horários coletivos dos professores e que contam com a participação rotatória de familiares indicados pelos professores, funcionários de vários segmentos da escola e equipe gestora. Como os encontros são temáticos- para o primeiro semestre letivo foram definidos temas como ‘adaptação e ansiedade’, ‘atendimento das crianças deficientes e ‘imigração’, entre outros. As reuniões também contam com profissionais ligados à área de atendimento de cada tema do encontro.

Erika explica que o processo avaliativo começa desde a indicação das famílias e termina no final de cada reunião. “A cada grupo podemos observar o empenho das professoras em lidar com as demandas diárias, quais estratégias utilizaram para se aproximar das famílias e se essa indicação é resultado de uma observação constante da criança”, enfatizando que as reuniões bimestrais passaram a ser valorizadas como momento formativo para se discutir a cultura da infância, os projetos, os avanços e desafios do grupo.

Para a educadora a participação dos convidados, as falas, o acolhimento das demandas e a relação vincular estabelecida através dos encontros são nítidas e transformadoras. “No grupo sempre reafirmamos que somos parceiros e que todos passam ou já passaram pelos mesmos sentimentos e angustias”, explica. “Isso nos aproxima, nos humaniza e traz à tona o verdadeiro sentido de cada encontro que é o atendimento à criança” conclui.

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