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CEI Jardim Verônia finaliza o mês da Consciência Negra com contação de história
Durante todo o mês foram feitas máscaras africanas, pintura em tecido e também estilização e amarração de roupas e turbantes.
Publicado em: 02/12/2016 16h04 | Atualizado em: 30/11/2020As atividades voltadas para o mês da Consciência Negra foram finalizadas no dia 30 de novembro no Centro de Integração Infantil (CEI) Jardim Verônia com uma tarde de contação de história e confraternização.
Durante todo o mês foram realizadas atividades voltadas para essa temática, como a pintura de tecidos, amarração de turbantes e roupas e também a confecção de máscaras africanas. Esta última ficou a cargo da professora Renata Pinheiro de Matos, que explicou que introduziu a atividade primeiramente com leituras de diversos livros sobre o tema em sala, bem como trabalhou a questão sobre a diversidade em rodas de conversas com as crianças.
A professora informou que desenvolveu as atividades no CEI a partir do que ela aprendeu durante os cursos sobre questões étnico-raciais ministrados pela Diretoria Regional de Educação (DRE) Penha, e disse que o todo o processo do projeto no CEI Jardim Verônia foi muito gratificante. “Quando você pega um livro, que mostra as diferentes tonalidades de pele, e a criança se vê ali e se reconhece, ela se encontra naquele contexto e os demais alunos aprendem também a respeitar as diferenças”, disse a professora.
Professores, gestão e assistentes e alguns pais ajudaram a realizar as atividades, como Michele Santos da Cruz, que é mãe de aluno, a qual tem o hábito de usar turbantes e roupas étnicas, se voluntariou a fim de auxiliar as professoras a fazer as amarrações de roupas e turbantes.
“Acho que a conscientização começa na infância e a escola trazendo um projeto desses já mostra para as crianças as diferenças e assim traz para dentro da sociedade uma consciência que dá início aqui. Por isso acho importante a escola desenvolver estes e outros tipos de trabalho relacionado à multicultura”, afirmou Michele.
Identificação – Já a professora Nanci Viana Rabelo foi a responsável pela contação da história que finalizou o projeto, ela fez uma releitura do livro “Os setes novelos de lã – Um conto de Kwanzaa” da autora Angela Shelf Medearis, e declarou que escolheu essa história primeiramente por conta da riqueza de materiais tais como os tecidos de diversas cores e texturas que poderiam ser utilizados no decorrer do conto, e todos foram pintados pelas crianças.
Conforme pintavam e criavam, a professora indicava qual cor representava cada personagem do conto, depois aprenderam a fazer amarração nos cabelos e criaram também as roupas, isso fez com que as crianças participassem de todo o processo da atividade, inclusive em cena durante a contação da história.
“Soltamos os cabelos. Eu soltei o meu primeiro, e a partir disso as meninas soltaram os delas. Algumas mães vieram me falar que depois disso as meninas pediram para ir para a escola com o cabelo ‘igual ao da professora’, não queriam trança ou preso, para mim isso foi algo maravilhoso”, afirmou Nanci.
A contação de história foi bastante lúdica, e no cenário havia todos os materiais confeccionados no decorrer do mês, houve um grande trabalho em equipe durante todo o processo, como as crianças que fizeram parte daquilo e interagiram o tempo todo. Tal qual a professora Nancy explicou “toda a questão da cor da pele e os tipos de cabelo é muito presente e, diferente do que muitos dizem, dentro da educação infantil há campo também para esta ser trabalhada”.
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