Sala e Espaço de Leitura – SAEL
Em 1972, nasceu na RME o projeto piloto que aproximou a Escola Municipal Maria Antonieta D’Alkmin Bastos da Biblioteca Infantojuvenil Anne Frank e convidava crianças a descobrir o prazer da leitura em um espaço de encontro e encantamento. O sucesso da experiência levou, em 1973, à criação do Programa Escola-Biblioteca, instituído pelo Decreto nº 10.541/1973 e expandido para outras unidades educacionais e bibliotecas.
Essa história foi tecida por muitas mãos e vozes: os professores e bibliotecárias que iniciaram a experiência piloto, e, desde 1975, os Professores Orientadores de Sala de Leitura (POSLs), que, sob diferentes nomes ao longo do tempo, assumiram a missão de cultivar esses espaços. São eles os mediadores, entre livros e leitores, semeadores de histórias que transformam a escola em um território vivo de leitura.
Hoje, são 613 Salas de Leitura em EMEFs, EMEFMs e EMEBSs, além dos Espaços de Leitura nos CEIs, CEIIs, EMEIs, CEMEIs e CIEJAs, todos guardiões de um acervo que abre portas para o mundo.
Hoje, as Salas de Leitura são mais que espaços físicos: são territórios de mediação e criação, onde a literatura se entrelaça com outras linguagens artísticas, onde o conhecimento dialoga e a bibliodiversidade floresce como princípio.
E para além das estantes, o Programa se reinventa em projetos que celebram o protagonismo dos estudantes: os Jovens Mediadores de Leitura, os Clubes de Leitura, a Academia Estudantil de Letras (AEL), os Slams e os Saraus. Iniciativas que não apenas formam leitores, mas também criadores, narradores, autores de sua própria história.
O que começou como um piloto em 1972 hoje pulsa em cada escola: um convite permanente à leitura como aprendizagem, experiência de vida, de afeto e de transformação.
Conheça a trajetória do Programa com a Linha do Tempo da Sala e Espaço de Leitura.