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O Fantástico Corpo Humano

Ciência para crianças da Educação Infantil

Publicado em: 27/01/2017 11h32 | Atualizado em: 30/11/2020
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Despertar a curiosidade das crianças e fomentar a paixão pelas descobertas foram alguns dos objetivos que levaram as professoras Flávia Melo de Sá e Natalia Sanches de Farias a desenvolverem o projeto “O Fantástico Corpo Humano” com alunos do Mini Grupo do Centro de Educação Infantil (CEI) Jocelyne Fernandes de Melo.

As professoras Flávia e Natália contam que após uma avaliação para saber as conquistas e o que ainda precisavam avançar com a turma, em um exercício de reflexão sobre a prática, diagnosticaram que as crianças já haviam se apropriado da rotina, se familiarizado com os espaços da Unidade Educacional, desenvolvido a capacidade de se expressar oralmente com clareza e conheciam e nomeavam as partes de seus corpinhos.

Para planejar o que deveria ser trabalhado com as crianças, questões como o que seria significativo trabalhar e como envolver a comunidade escolar e as famílias no processo foram temas de conversas com outros professores e a equipe gestora.

As professoras passaram a observar quais eram as curiosidades das crianças, suas falas e notaram que eram constantes as curiosidades sobre os fenômenos dos seus corpos. “As próprias crianças nos deram pistas sobre o nosso projeto quando estavam correndo no pátio, sentiam o coração bater acelerado e diziam: “Olha (com a mãozinha no peito) – está batendo!”, ou ainda quando corriam e suavam, diziam que havia água em sua testa”, conta a professora Natalia.

Bichinho de pelúcia – Levantada a expectativa do projeto, que era de apresentar para as crianças de 3 anos as funções do corpo humano e relacioná-las às atividades físicas, Flavia e Natália foram buscar embasamento teórico para subsidiar sua prática pedagógica.

Durante a realização de roda da conversa com as crianças, questionados sobre o que achavam haver dentro do corpo humano, sem pestanejar, um aluno respondeu que era bolinhas de isopor, igual o bichinho de pelúcia. “Provocamos as crianças para levantar as hipóteses e fazer com que procurassem mais informações junto às famílias”, disse Natália.

Explorar as partes de seus corpos, bem como o dos coleguinhas, foram outros recursos utilizados para que os alunos pudessem conhecer e reconhecer as partes do corpo humano. Foram pensadas sequências didáticas para facilitar o aprendizado dos alunos: contornos de silhuetas para colagem de ossos confeccionados com cartolina, análise de imagens de livros, filmes e confecção de máscaras, que culminou com o “Bailinho das Caveiras”.

Continuando as pesquisas sobre o corpo humano, junto com as professoras, as crianças passaram a explorar os músculos, os sistemas digestório (o que acontece com a comida depois que a engolimos?), respiratório (como o Lobo Mau conseguiu derrubar as casas dos porquinhos?), circulatório, rins e bexiga (porque é importante hidratar o corpo?) e cérebro (como não caímos ao andar em corda bamba?).

Para cada tema estudado foi apresentado um esporte que, trabalhados juntamente com as artes circenses, ampliaram o repertório de movimentos e permitiram que as crianças usassem seus corpos como objeto de conhecimento do mundo e de si.

A professora Flávia conta que o envolvimento foi tão grande que os familiares das crianças e funcionários da escola esperavam ansiosos pelos próximos cartazes que seriam expostos, trazendo informações do corpo humano ou do esporte escolhido.

Ao fim do projeto “O Fantástico Corpo Humano”, os trabalhos desenvolvidos pelas crianças foram expostos na “Mostra Cultural” da unidade, que contou com a parceria das famílias para prestigiar as crianças.

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