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Jogos de tabuleiro são divertidos e perfeitos para aproveitar o tempo em família

Veja aqui algumas dicas de jogos para entreter a garotada em casa

Publicado em: 02/02/2021 12h20 | Atualizado em: 02/02/2021
montagem com quatro fotos mostrando a prática dos jogos de tabuleiro, jogo da onça, xadrez, mancala awelé e Go

Você sabia que é possível proporcionar experiências bem enriquecedoras às crianças, adolescentes e jovens através de jogos de tabuleiro?

Pois é! Civilizações de todas as partes do mundo já desenvolveram jogos e brincadeiras como forma de entretenimento que, simultaneamente, estimulam o raciocínio lógico, exploram diferentes habilidades e tratam de questões culturais.

Um exemplo disso é o mundialmente conhecido jogo de xadrez, com os bispos, cavalos, torres, peões, reis e rainhas. Embora suas origens sejam indianas/chinesas, as regras atuais, assim como as peças utilizadas, vêm de uma apropriação europeia do jogo.

Assista ao vídeo de Xadrez para Iniciantes e aprenda as regras e movimentos básicos do jogo.

Confira a publicação Xadrez, da Coleção Jogos de Tabuleiro.

Baixe um manual rápido com as regras básicas.

Mas, e além do xadrez, você conhece outros jogos de tabuleiro?

Se a resposta for não, te convido a deixar de lado smartphones, tablets, vídeo games, computadores ou televisão e mergulhar no mundo multicultural dos jogos de tabuleiro que fazem parte do programa que é desenvolvido nas escolas municipais de São Paulo e que exploram diferentes culturas. São eles:

Mancala Awelé – jogo que traz a representatividade da cultura africana.

É um jogo de origem africana que surgiu há cerca de 7 mil anos. Mancala é um termo utilizado por antropólogos para designar uma família de jogos de semeadura cultivados na África, na qual já foram descobertas mais de 200 variações. A prática desse jogo contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico e o aprimoramento de atitudes, habilidades e competências, além de promover a integração e o intercâmbio entre os participantes.

Confira a publicação Mancala Awelé, da Coleção Jogos de Tabuleiro.

Assista ao vídeo de Mancala Awelé para iniciantes.

Jogo da Onça – divulga a cultura dos povos indígenas das Américas.

É um jogo de origem indígena brasileiro jogado no chão, com o tabuleiro e usando pedras como peças: uma peça representa a onça e as 14 outras (iguais entre si) representam os cachorros. Trata-se de um jogo de estratégia para dois jogadores, em que um deles atua como onça, com o objetivo de capturar as peças do adversário. A captura é feita como no jogo de Damas. O jogador que atua com os cachorros tem o objetivo de encurralar a onça e deixá-la sem possibilidade de movimentação.

Confira a publicação Jogo da Onça, da Coleção Jogos de Tabuleiro.

Assista ao vídeo de Jogo da Onça para iniciantes.

Jogo de Go – traz uma introdução à cultura asiática.

O Jogo de Go foi criado na China por volta de 2357 – 2255 a.C. É praticado em um tabuleiro onde o objetivo é que as peças cerquem o maior espaço possível.em um tabuleiro inicialmente vazio, que vai sendo preenchido conforme os jogadores se alternam, colocando pedras brancas e pretas sobre o tabuleiro. Trata-se, portanto, de uma luta territorial.

Confira a publicação Jogo de GO, da Coleção Jogos de Tabuleiro. 

Programa Jogos de Tabuleiro na Rede Municipal de Educação

A iniciativa estimula a prática de quatro jogos de tabuleiro: Xadrez, Mancala Awelé, Jogo da Onça e Jogo de Go. O Programa atende às diretrizes da Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação e destina-se aos estudantes matriculados nas escolas municipais de São Paulo, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, passando pela Educação de Jovens e Adultos.

O programa promove o ensino das técnicas de quatro jogos de tabuleiro abordando questões históricas e culturais dos povos de quatro continentes: Xadrez (Europa), Mancala Awelé (África), Jogo da Onça (América) e Jogo Go (Ásia). Valoriza o aspecto lúdico dos jogos como recurso pedagógico e de apoio ao Projeto Pedagógico das Unidades Educacionais, favorecendo o processo de aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes por meio da interdisciplinaridade.

 

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